Dona Maria - a louca | grupo-de-teatro

DONA MARIA - A LOUCA

(1999)

De Antônio Cunha

Direção: Pio Borges

Elenco: Berna Sant’Anna

Escrita especialmente para a atriz Berna Sant’Anna e encenada pelo grupo, a peça retrata a chegada ao Brasil, em fevereiro de 1808, da Rainha Dona Maria I de Portugal.

Após fugir da invasão das tropas napoleonicas, a velha soberana, então com 74 anos, aporta em terras tão longínquas quanto para si estranhas. Relutante em descer da embarcação, Dona Maria permanece dois dias à porta de um mundo com o qual travara durante toda a sua vida e seu reinado, uma relação tão próxima pelo que dele recebia, via e ouvia, e ao mesmo tempo tão distante pelo que dele imaginava em seus momentos de lucidez ou de loucura.

O texto, em forma de monólogo, se desenvolve a partir deste momento crucial e a ação dramática está centrada no movimento pendular, em que se alternam e se confundem lembranças do passado ao inusitado presente, revelando a visão dantesca do Brasil que Dona Maria constrói a partir da janela de seu camarote, remontando a visão dos primeiros colonizadores.

Dona Maria – A Louca, é o primeiro espetáculo a ser encenado no Teatro da União Beneficente Recreativa Operária (UBRO) após quase 50 anos da interrupção de suas atividades. A ocupação do local para a temporada venceu dificuldades burocráticas quanto a autorização de uso do espaço e outras decorrentes do fato do mesmo estar reconstruído apenas em sua estrutura física, não contando com equipamentos técnicos, poltronas e outros.

(Fonte de Pesquisa: Texto de Antônio Cunha)

Festival Catarinense de Teatro – Lages/SC

Melhor Cenografia: Sylvio Mantovani

Melhor Figurino: Antônio Cher e Puka Saraiva

Prêmio Plinio Marcos de Dramaturgia: Antônio Cunha

8º Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo

Melhor Atriz: Berna Sant’Anna

Melhor Cenografia: Sylvio Mantovani

Melhor Maquiagem: Puka Saraiva

Equipe Técnica

Direção Assistente: Sulanger Bavaresco

Cenografia: Sylvio Mantovani